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terça-feira, 20 de novembro de 2007

RTP quer despedir José Rodrigues dos Santos por justa causa

13.11.2007 - 19h27 Ana Machado
A administração da RTP instaurou um processo disciplinar ao jornalista José Rodrigues dos Santos que visa o despedimento do pivot por justa causa. A decisão vem no seguimento de um inquérito, conduzido pela administração, para averiguar a veracidade das declarações de Rodrigues dos Santos feitas em entrevista à revista PÚBLICA, no dia 7 de Outubro.

Nessa entrevista, Rodrigues dos Santos acusou a actual administração da RTP de "interferências ilegítimas em matéria editorial", reportando-se à nomeação, em 2004, da correspondente da RTP em Madrid, Rosa Veloso, que tinha sido a quarta classificada no concurso interno para correspondentes na capital espanhola.

Na altura, José Rodrigues dos Santos, então director de informação, demitiu-se do cargo por acreditar que a nomeação de um repórter era da competência da direcção editorial. A então Alta-Autoridade para a Comunicação Social deu-lhe razão, num parecer que, embora não vinculativo, aconselhava a administração a não repetir a ingerência. Mas o assunto morreu sem que fossem feitas alterações à nomeação. Rodrigues dos Santos denunciava ainda, na mesma entrevista, o facto de ainda hoje estar a pagar por se ter oposto à administração, sem especificar o que isso significava.

A indicação para despedimento, explícita numa nota de culpa redigida pelo instrutor do processo que corre na RTP contra o jornalista, terá chegado às mãos da comissão de trabalhadores (CT) na segunda-feira. Mas a CT cessou actividades e uma nova CT tomará posse na próxima semana. Só então emitirá o seu parecer sobre a decisão da administração. Nesta fase o jornalista tem ainda dez dias para constituir a sua defesa, arrolar testemunhas e juntar as provas que considere oportunas ao processo.

Mas o PÚBLICO sabe que as razões que, na nota de culpa, a administração invoca para justificar o despedimento não se prendem com as declarações proferidas por José Rodrigues dos Santos, mas sim com questões laborais, nomeadamente em relação a incumprimento de horários.

Já no comunicado emitido a 9 de Outubro, após a publicação da entrevista à PÚBLICA, a administração acusava o jornalista de ter mostrado "alguma incomodidade por ter de cumprir horários normais como os demais quadros da empresa, tendo-lhe sido recusado o pedido para ser tratado com regime de excepção mais favorável", acrescentando que "não há empregados de primeira e de segunda; todos têm o dever de cumprir as regras internas".

Contactado ontem, Luís Marques, administrador da RTP, não quis comentar o processo, uma vez que "está numa fase de confidencialidade". E Rodrigues dos Santos também preferiu não comentar o assunto por agora.



quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Realmente o Sr. P.R. devia ter muita vergonha de dizer as barbaridades que diz!!!

Cópia do post de 5 de Dezembro de 2006:

Terça-feira, Dezembro 05, 2006

Sr. Presidente - Não havia necessidade!
Comentários para quê?
ANIBAL CAVACO SILVA Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado, distribuídas da seguinte forma:
¤ 4.152,00,00 euros - Banco de Portugal.
¤ 2.328,00 euros - Universidade Nova de Lisboa.
¤ 2.876,00 euros - Por ter sido primeiro-ministro.

Podendo acumulá-las com o vencimento de P.R. !
Porque será que, o Expresso, o Público, o Independente, o Correio da Manhã e o Diário de Notícias, não abordaram este caso, mas trataram os outros conhecidos, elevando-os quase à categoria de escândalos, será que vão fazer o mesmo que fizeram com os outros???
Não será por isto a falência da Segurança Social?
Um abraço

Devia ter Vergonha Devia!

Hoje, aquando duma visita a um bairro social, o Presidente da Republica, disse aos jornalistas sentir-se envergonhado com a pobreza em Portugal. (Ler aqui)

Mas o Sr. Presidente da Republica de Portugal, está assim tão perturbado com a pobreza, e diz a certa altura aos jornalistas, e passo a citar:

«Envergonho-me um pouco desta posição» falando acerca de Portugal estar na cauda da EUROPA, quanto aos países mais pobres da UNIÃO.

«Estou convencido que o Estado só por si não consegue resolver estes problemas»

E diz ainda:

«...que os cidadãos se organizem, trazendo ao de cima a sua consciência social...»

E então pergunto eu:

- Oh, Sr. Presidente da Republica Portuguesa, então o Sr., assim tão incomodado com os números da pobreza no nosso país, não poderia abdicar de uma das quatro pensões que recebe, em benefício do combate à pobreza, e assim dar o exemplo a outros milhares de políticos em Portugal, na mesma situação, exigindo destes a tal consciência social, ou é só para o trabalhador por conta de outrem, e para meia dúzia de empresários (pequenos e médios, que os grandes , tá quieto), será só para esses a consciência Social?

- E onde é que o Sr. estava, quando era primeiro ministro, estas situações já existiam, e o que é que o seu governo de então fez? Agora, que não tem poderes governativos é que o choca?

HAJA DECÊNCIA, HAJA HONESTIDADE E ACIMA DE TUDO, DEIXEM DE SER HIPÓCRITAS!!!