badge
BBCvidapolítica: Viva ao Aborto...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Viva ao Aborto...

Caso extremamente chocante é o do apoio, quase convite ou incentivo ao aborto voluntário, ao mesmo tempo que estão a ser dados subsídios para aumentar a natalidade, a fim de fazer face ao envelhecimento da população. Estas contradições evidenciam não haver objectivos bem definidos a orientar a governação. Os fracos de espírito não sabem o que querem e vão para onde os empurram, neste caso, ao sabor de pressões populares. Não se pode gastar recursos em sentidos opostos, porque, como diz a Dinâmica que se aprende na Física, duas forças iguais de sentido contrário anulam-se.
Vejamos as diferenças de tratamento (consideração) pela mulher, em ambas as situações como as do aborto e de gravidez:


Em Portugal a interrupção voluntária da gravidez dá direito a 30 dias de licença com 100% do ordenado!
Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65% do seu ordenado.
Uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor recebe 65% do seu ordenado ... extraordinário não é?


Somos um povo degenerado que aceita e acata políticos com sintomas de acentuada insanidade mental.Em dado momento, dizem que é preciso aumentar a natalidade, mas, por outro lado, como se sofressem de dupla personalidade, decretam as medidas que estão a tomar com a maior insensatez e que representam incentivo e convite ao aborto injustificado (apenas porque a mulher quer). E trata-se de mulheres incapazes de sentido maternal, ignorantes, desleixadas e moralmente descontroladas que não se deram ao cuidado de tomar as inúmeras medidas para evitar engravidar. São essas mulheres que merecem ao Estado todas as prioridades, com a passagem à frente de listas de espera de pessoas doentes, que não pagam taxas moderadoras e que espantosamente, como é dito por Naty, recebem subsídios que são negados a pessoas normais em situação de carência e a merecerem apoio.

As mulheres jovens, para colaborarem patrioticamente com estas decisões dos governantes devem copular à farta, sem o mínimo cuidado e depois abortarem, para que Portugal seja o maior entre os maiores na pouca vergonha. Mas, se olharmos isto de modo mais afirmativo, elas após o primeiro aborto devem continuar a ser simpáticas, junto de vizinhos, nos cafés e discotecas, na rua, sem restrições e, quando reiniciarem o trabalho no emprego, após a «operação», devem se simpáticas para patrões, colegas e clientes e, logo que se sintam grávidas, irem de imediato ao hospital para «despejarem e reiniciarem o ciclo, que lhes é bem remunerado, por se integrarem no espírito do legislador».

Por este andar, não tardará que nas cerimónias do 10 de Junho vejamos ser condecoradas as mulheres que mais abortos tenham feito durante o ano. E, ao fim de três anos, a que tiver sido mais vezes condecorada será elevada a comendadora da Ordem da Libertinagem do Aborto Patrocinado.


João Soares


TR

2 comentários:

Anônimo disse...

A França (país que legalizou o aborto há dez anos e mantém um incentivo à natalidade elogiado por meio mundo) deve ser um país deveras estranho para ti.

Tiago Rodrigues e Joaquim Sousa disse...

o descrito no texto, não é uma posição nem contra nem a favor do aborto, tu é que não entendeste o texto.
Apenas é dito que se dá mais incentivos que ao aborto que á natalidade, isso também acontece em frança?
Basta ler o que está escrito a vermelho para perceber, e mais não podes comparar um país como a França com este nosso portugal.Estamos a anos luz de distáncia.